sexta-feira, 22 de outubro de 2010


'Na minha vida você foi aquela pedra no sapato que incomoda, aperta e que faz mal. É, por longo tempo achei que pudesse haver sentimento,  Da minha parte até houve, Da sua foi encenação. E não venha dizer que não, pois em suas mentiras eu não acredito mais, estou vacinada e imune a essa sua cara de lobo em pele de cordeiro. Mas não importa, agora já não importa mais, Tirei os sapatos e doei para alguém que tivesse realmente necessitada a ponto que querer calçá-los. Sempre há alguém, não é verdade? Fico feliz por você, triste pela pessoa, mas feliz por você, tenha certeza! Livrei-me dos sapatos, andei descalço e conheci o mundo que você me escondeu. Vi que perdi tempo fazendo planos e me diminuindo atrás de você, dos seus desejos e seu caprichos. 
Eu mereço mais que isso, E o que eu quero, você não pode me dá. Você é só uma pedra! e pedras não sentem, não vivem, são duras (coitadas!). Finalmente, voltei a andar com os pés firmes ao chão, Sentindo a energia e caminhando em qualquer direção. Achei outro pé que anda assim e tem a mesma sede de vida que eu! Estamos juntos, vamos juntos. Entre massagens e calos, seguimos...

juntos e descalços! 

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